Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
3.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 14(41): 1807, fev. 2019.
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1006371

RESUMO

Introdução: A saúde da população LGBT+ apresenta particularidades e vulnerabilidades que requerem atenção diferenciada. Sensibilizar e qualificar profissionais de saúde para as necessidades dessa população é fundamental para garanti-la o direito à saúde. Os currículos das graduações em saúde, que em geral não incorporam tais questões, têm sido interrogados pelo alunado com denúncias de LGBTfobia no curso médico e reivindicação de capacitação prática. Nesse contexto, o Internato Integrado de Medicina de Família e Comunidade e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro organizou oficina sobre Saúde da População LGBT, apresentada neste artigo. Métodos: Realizada em maio de 2018, teve como público alvo internos em estágio curricular na Atenção Primária em Saúde (APS), no município do Rio de Janeiro. Sensibilizar para o tema e apresentar ferramentas úteis para o cuidado na APS, e em outros cenários, foram os objetivos. Graduandos de medicina autodeclarados LGBT+ foram convidados a assumir a condução da atividade, preparada sob orientação de professoras do internato. O protagonismo dado a esses alunos permitiu articular à expertise científica, promovida nos estudos regulares sobre o tema, a expertise experiencial. A oficina ocorreu em 4 tempos: i) sensibilização; ii) discussão de casos; iii) informação e exposição de orientações para boas práticas em saúde; iv) dúvidas e avaliação. A duração total foi de 4 horas, com metodologias ativas e participativas. Resultados: Os objetivos foram alcançados e a atividade bem avaliada em sua organização e execução. Avaliação narrativa foi realizada com alunos e professores organizadores. Os internos participantes responderam questionário online com perguntas abertas e fechadas e também avaliaram positivamente a atividade nos quesitos metodologia e conteúdo. Conclusão/Desdobramentos: A oficina foi incluída nas atividades regulares do internato. Estão em construção, com vistas a difundir esses conhecimentos a outros estudantes do curso médico e a profissionais da rede de saúde municipal, disciplina eletiva e projeto de extensão. A inclusão longitudinal do tema no currículo permanece como desafio.


Introduction: The LGBT+ healthcare is marked with particularities and vulnerabilities that require differenced attention. Sensitizing and qualifying healthcare professionals to these population's needs is fundamental to guarantee the right to health. The curriculum from health degrees, that usually does not address this issue, have been questioned by students along with LGBTphobia reports among the medical education and revindication for practical capacitation. In this context, the Integrated Family & Community Medicine (MFC) and Mental Health Internship at Faculty of Medicine of the Federal University of Rio de Janeiro, prepared a workshop on LGBT Health, presented in this article. Methods: A workshop took place in May of 2018, having a target audience of interns of MFC. It aimed to sensitize medical students regarding the referred theme and to give practical tools to be used in primary medicine and other healthcare environments. Medical undergrads who identify themselves as LGBT+ were invited to conduct the activity under the orientation of tutors from the internship. Given that those medical students were protagonists in this activity, it was possible to articulate the scientific knowledge, accomplished with regular studies on the theme, and the experiential expertise. The workshop was divided in four acts: i) sensitization; ii) case discussion; iii) information and orientations on good practice; iv) questions and feedback. The workshop lasted 4 hours, using active and participatory learning methods. Results: The objectives were achieved with a highly good evaluation as to the workshop's organization and performance. The students and professors that coordinated the activity prepared a narrative evaluation. The workshop's subjects, the MFC interns, took later an online feedback questionnaire, in which they positively evaluated the methods and acquired knowledge. Conclusion/Future works: The workshop, firstly implemented as an experimental activity, is now part of the regular medical internship curriculum. An optative course and an extension project are being planned, aiming to reach other medical students and public healthcare providers. Including the subject in the medical curriculum as a longitudinal discussion remains a challenge.


Introducción: La atención médica LGBT + está señalada con particularidades y vulnerabilidades que requieren una atención diferenciada. Sensibilizar y calificar a los profesionales de la salud de las necesidades de esta población es fundamental para garantizar su derecho a la salud. El plan de estudios de las carreras de salud, que en general no abordan este tema, ha sido cuestionado por los estudiantes junto con los informes de LGBTphobia entre la educación médica y la reivindicación de la capacitación práctica. En este contexto, la Pasantía Integrada de la Medicina de la Família y la Comunidad y Salud Mental de la graduación en medicina de la Universidad Federal de Rio de Janeiro elaboró un taller sobre salud LGBT+, presentado en este artículo. Métodos: Realizado en mayo de 2018 con los internos en pasantía curricular en la APS como el público-objetivo. Los objetivos eran sensibilizar a los estudiantes de medicina sobre el tema presentado y ofrecer herramientas prácticas para que las utilicen en la medicina primaria y en otros entornos de atención médica. Se invitó a los estudiantes de medicina que se identifican a sí mismos como LGBT+, para realizar la actividad bajo la orientación de tutores de la pasantía. Como los estudiantes de medicina fueron los protagonistas de esta actividad, fue posible articular el conocimiento científico, realizado con estudios regulares sobre el tema y la vivencia experiencial. El taller se dividió en cuatro partes: i) sensibilización; ii) discusión del caso; iii) información y orientaciones sobre buenas prácticas; iv) preguntas y comentarios. El taller tuvo una duración de cuatro horas, utilizando métodos de aprendizaje activo y participativo. Resultados: Los objetivos se lograron con una evaluación muy buena de la organización y el desempeño del taller. Los estudiantes y profesores que coordinaron la actividad realizaron una evaluación narrativa. Los pasantes presentes contestaron a un cuestionario en línea con preguntas objetivas y abiertas y evaluaron positivamente la actividad tanto por su metodología como por el contenido. Conclusión/Desarrollo: El taller, implementado como una actividad experimental, ahora forma parte del plan de estudios de prácticas médicas regulares. Se está planificando un curso optativo y un proyecto de extensión, con el objetivo de llevar eses conocimientos a otros estudiantes de medicina y proveedores de la salud pública. Incluir el tema en los planes de estudios médicos como una discusión longitudinal sigue siendo un desafío.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção Primária à Saúde , Educação Médica , Saúde das Minorias , Medicina de Família e Comunidade , Minorias Sexuais e de Gênero
4.
Cad. saúde pública ; 24(12): 2881-2890, dez. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-499778

RESUMO

A freqüência das lesões precursoras do câncer cervical vem crescendo entre a população de adolescentes, possivelmente, em conseqüência da diminuição da idade de início da vida sexual e do aumento no número de parceiros sexuais. Com o objetivo de analisar o comportamento das lesões precursoras do câncer cérvico-uterino entre adolescentes do Município do Rio de Janeiro, Brasil, estudou-se, de forma retrospectiva, 1.516.407 exames citológicos provenientes de unidades do Sistema Único de Saúde entre 1999 e 2005. Foram comparadas, ao longo do período, a distribuição das alterações citológicas e a tendência temporal dessa distribuição entre adolescentes e mulheres adultas. No período, observou-se maior freqüência de anormalidades citológicas no grupo de adolescentes, predominando as lesões de baixo grau. A prevalência de alterações cervicais em adolescentes duplicou, passando de 6,4 por cento para 12,4 por cento, enquanto, nas mulheres adultas, aumentou de 4 por cento para 6,1 por cento, sendo estimado incremento anual médio entre as adolescentes e mulheres adultas de, respectivamente 0,008 por cento e 0,003 por cento. Com base neste estudo e na literatura consultada, sugerimos a inclusão das adolescentes no grupo prioritário para rastreio citológico periódico do "Programa Viva Mulher".


The prevalence of cervical intraepithelial neoplasias has increased in adolescents, probably due to the decrease in age at first intercourse and increase in the number of sexual partners. Our objective was to analyze the trends in cervical intraepithelial lesions in adolescents in the city of Rio de Janeiro, Brazil. We thus conducted a retrospective analysis of 1,516,407 Pap smears performed at public health units from 1999 to 2005. During the study period, the distribution and temporal trend in cytological abnormalities was compared between adolescent and adult women. There were more atypical smears in adolescents, mainly low-grade lesions. In adolescents, cervical abnormalities doubled during this period, from 6.4 percent to 12.4 percent, while in adult women it increased from 4.5 percent to 6.7 percent. Statistical analysis showed a tendency towards a linear increase in frequency of abnormal Pap smears in both adolescents and adults (0.008 percent and 0.003 percent, respectively). Based on this and other studies, we recommend including adolescents in the target population of the Brazilian cervical cancer screening program ("Programa Viva Mulher").


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Displasia do Colo do Útero/patologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Comportamento Sexual , Displasia do Colo do Útero/epidemiologia , Esfregaço Vaginal
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(7): 407-414, jul. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-417460

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a prevalência de lesões escamosas intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV atendidas em rede pública na cidade do Rio de Janeiro e estudar os fatores associados a essas lesões. MÉTODO: 374 pacientes infectadas pelo HIV e atendidas em serviços públicos na cidade do Rio de Janeiro foram submetidas a exame ginecológico, colheita de citologia e exame colposcópico do colo uterino e vulva. A associação do diagnóstico de HIV com lesão intra-epitelial da vulva foi analisada de acordo com de variáveis clínicas (idade e presença de lesões cervicais), laboratoriais (contagem de CD4) e comportamentais (número de parceiros e hábito de fumar). Consideraram-se como variáveis de estudo (independente) os dados epidemiológicos, o status imunológico e o resultado da propedêutica ginecológica. Assim foram selecionados: idade, hábito de fumar, número de parceiros, contagem de linfócitos T CD4 e lesão intra-epitelial cervical. Uma análise bivariada foi inicialmente efetuada, objetivando avaliar a associação entre a presença de lesões intra-epiteliais vulvares (variável de desfecho) e as variáveis independentes (idade, tabagismo, número de parceiros, citologia, colposcopia e contagem de CD4). Em seguida, os resultados de significância estatística (p<0,05) foram submetidos à regressão logística múltipla, estabelecendo-se as razões de chances com os respectivos intervalos de confiança a 95 por cento. RESULTADOS: a prevalência de lesões intra-epiteliais vulvares foi de 40 por cento. Na análise multivariada mostraram-se significativas: contagem de CD4 abaixo de 500 cels/mm , OR=2,69 [IC 95 por cento: 1,61-4,52]; colposcopia anormal, OR=1,64 [IC 95 por cento: 1,01-2,67] e idade abaixo de 26 anos, OR=1,98 [IC 95 por cento: 1,18-3,30]. Na análise do subgrupo de pacientes que apresentaram lesões simultâneas no colo e na vulva, mostraram-se significativas no modelo final apenas a idade abaixo de 26 anos, OR=3,30 [IC 95 por cento: 1,65-6,59], e contagem de CD4 abaixo de 500 cels/mm , OR=4,15 [IC 95 por cento: 1,92-8,96]. CONCLUSÕES: é alta a prevalência de lesões intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV. A imunodeficiência, a presença de lesões intra-epiteliais no colo e a idade inferior a de 26 anos estão associadas à presença de lesões intra-epiteliais da vulva


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias Vulvares , Carcinoma , Infecções por HIV , Vulva , Carcinoma in Situ
6.
Femina ; 32(8): 675-678, set. 2004.
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-404852

RESUMO

A colpocitologia oncótica é o método consagrado para o tratamento das lesões do epitélio cérvico-uterino.Odesempenho do método foi amplamente avaliado por diversos autores nas últimas décadas.Mais recentemente a epidemia da infecção pelo HIV e sua associação com o câncer do colo suscitaram questionamentos sobre a sensibilidade da citologia em pacientes infectadas.Os dados obtidos na literatura demonstram pior desempenho e induzem a proposição de que as pacientes sejam acompanhadas pela associação da citologia à colposcopia


Assuntos
Humanos , Feminino , Colposcopia , Biologia Celular , Infecções por HIV
7.
Rio de Janeiro; s.n; 2003. 98 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-364272

RESUMO

O câncer do colo uterino é uma das principais causas de morte em mulheres em todo o mundo. O rastreamento através da citologia pelo método de Papanicolaou permite a detecção de lesões pré-invasivas contribuindo para reduzir a incidência desta neoplasia. As atipias escamosas de significado indeterminado (ASCUS) são as alterações de maior prevalência observadas nas citologias realizadas para rastreamento do câncer cervical. A conduta diante das mulheres com ASCUS é particularmente problemática pois este diagnóstico pode significar alteração reativa ou neoplásica / pré-neoplásica. O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência e os fatores de risco para displasia em uma coorte de mulheres com diagnóstico citológico de ASCUS, avaliadas em três serviços de ginecologia, no Rio de Janeiro, Brasil, entre 1998 e 2001. Realizou-se análise retrospetiva de informações referentes a 223 mulheres, incluindo dados sobre fatores de risco socio-demográfico, reprodutivo e comportamental, além dos procedimentos, incluindo novas citologias, colposcopia e biópsias, realizados no primeiro ano de seguimento. A colposcópia apresentou achados anormais em 45,7 por cento das mulheres. A histologia das biópsias orientadas pela colposcopia demonstrou 21,79 por cento de HPV/ NIC I e 24,36 por cento de NIC II ou grau superior. Calculou-se a razão de prevalência dos fatores de risco para displasia, e a idade (inferior a 20 anos versus maior ou igual a 50 anos) foi identificada como um preditor da presença de lesão intra-epitelial à histologia (razão de prevalência 3,5, IC 95 por cento 1,2-10,6). De acordo com nosso estudo, a presença de ASCUS na citologia cervical é importante indicador da existência de alteração intra-epitelial cervical.


Assuntos
Neoplasias de Células Escamosas , Perfil de Saúde , Mulheres , Neoplasias do Colo do Útero
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA